A Capela dos Milagres
Construída no Sec. XV, é apontada como das primeiras capelas edificadas em terras de Tristão Vaz e de João Gonçalves Zarco.
Foi de facto após o desembarque de Tristão Vaz que se mandou levantar a capela do Senhor dos Milagres.
Primeiramente se chamou Capela de Cristo, porque os Descobrimentos se faziam sob o patrocínio espiritual e material da Ordem de Cristo. Depois veio a chamar-se Capela da Misericórdia ou da Visitação por ter pertencido à instituição das Misericórdias, com sede naquele local.
Finalmente ficou a chamar-se a Capela do Senhor dos Milagres, nome que ainda hoje se conserva, em virtude de após a aluvião de 1803 que bastante destruiu a Capela, o Crucifixo perdido nas àguas do mar foi encontrado como por milagre por uma galera americana que a trouxe de retorno e hoje encontra-se na Capela.
Em comemoração deste acontecimento realiza-se todos os anos uma festa religiosa e uma tradicional e concorrida procissão por iniciativa e participação dos pescadores, considerada das mais tipicas desta Ilha.
A Capela de S. Roque
A construção desta capela, tem origem numa peste regional em 1488 - 89.
Junto à capela, ainda podemos ver ruinas de um edifício que servia, em tempos, para pernoita dos romeiros que ali chegavam de todas as partes da Ilha.
Esta ermida apresenta aspectos artísticos, de significativa importância.
No exterior, sobre a porta principal, com arco redondo, cortado tem a Cruz de cristo, trabalhada em cantaria, no alto, sobre uma janela circular também em cantaria.
Interiormente, as paredes são ornadas com azulejos do Séc XVIII, representando os principais episódios da vida do Santo.
Entre arabescos, pintados no tecto, sobressai um escudo onde assentam três flores de lis, em campo azul, tendo a seguinte legenda:
«Eris in Peste Patronus»
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